Case UI/UX janeiro 21, 2023

App Gooday

Três ações simples, mas poderosas — um lembrete diário de que cuidar de si pode ser leve e transformador.

Imagine acordar e, antes mesmo do primeiro gole de café, ser acolhido por uma interface que te convida a viver melhor. Foi assim que nasceu o Gooday: mais do que um exercício de design, uma experiência digital criada para transformar o simples gesto de abrir um app em um ritual de autocuidado.

Desenvolvido como parte de um desafio do curso de UI/UX Design, o projeto representa uma jornada de aprendizado prático sobre como criar uma interface funcional, emocionalmente conectada e visualmente acolhedora. Em um mundo saturado por estímulos e pressa, Gooday propõe o oposto: uma pausa, um respiro, um bom dia.

Fundamentos de UI/UX Aplicados no Gooday

1. Arquitetura da informação centrada no usuário

➜ O fluxo foi desenhado com base nas principais tarefas diárias relacionadas ao bem-estar.

➜ Menu enxuto e direto, categorizando ações em três áreas principais: Bem-estar, Exercícios e Alimentação.

➜ Onboarding fluido com foco em acolhimento e clareza: uso de ilustrações leves e mensagens curtas para guiar o usuário.

2. Hierarquia visual e tipografia

➜ Tipografia humanizada, como Inter ou DM Sans, que favorece a leitura em dispositivos móveis.

➜ Uso estratégico de pesos tipográficos para destacar ações e chamadas importantes.

➜ Alinhamento à esquerda e espaçamento generoso reforçam a ideia de fluidez e leveza.

3. Paleta de cores com propósito emocional

Cores inspiradas no nascer do dia: lavanda, pêssego, azul sereno e branco.

➜ A escolha da paleta visa transmitir tranquilidade e criar um ambiente de foco e acolhimento.

➜ O contraste segue as diretrizes de acessibilidade (WCAG), garantindo legibilidade para todos os públicos.

4. Componentização modular

➜ Design baseado em sistemas: uso de componentes reutilizáveis, como cards, checklists e ícones funcionais.

➜ Interface responsiva com elementos visuais adaptáveis para diferentes tamanhos de tela.

➜ Margens amplas e botões arredondados reforçam o aspecto amigável da UI.

5. Microinterações e transições

➜ Animações suaves para navegação entre seções e confirmação de ações (ex: check-ins, metas diárias).

➜ Feedbacks visuais e táteis (ex: botão que pulsa suavemente ao ser pressionado) reforçam o vínculo emocional.

➜ Transições de tela baseadas em motion design minimalista, simulando o fluxo natural da respiração.

Princípios de UX que guiaram as soluções

➜ Lei de Hick: minimização do número de escolhas em cada tela para facilitar decisões rápidas.

➜ Lei de Fitts: botões grandes e bem posicionados, facilitando o toque em dispositivos móveis.

➜ Design Emocional (Don Norman): estímulo a sentimentos positivos com estética suave, linguagem empática e pequenas recompensas visuais.

➜ Mental Model Matching: o fluxo segue a lógica do usuário, com atalhos intuitivos e nomes autoexplicativos.

➜ First Click Test: prototipagem testada com foco no primeiro clique — otimizando clareza de intenção.

Um app que te deseja bom dia

O Gooday é sobre rotinas que viram rituais. É sobre tecnologia a serviço da gentileza.

E se cada dia pode começar melhor, esse projeto mostra como o design pode ser o primeiro passo — mesmo quando nasce dentro de uma sala de aula. Porque boas ideias, quando bem executadas, ultrapassam o exercício e se transformam em inspiração.

Impacto esperado: Mais do que métricas, emoções

Mesmo sendo uma proposta conceitual, desenvolvida como exercício dentro de um curso, o projeto demonstra como a UI pode ser uma extensão da empatia e como o design pode elevar a experiência digital para além da funcionalidade.

Resultados esperados:

➜ Usuários sentem-se mais conectados à marca e à interface.

➜ A navegação fluida reduz fricção e abandono.

➜ O app reforça hábitos saudáveis com consistência e delicadeza.

Projeto construído durante o curso PRO Figma, ministrado pelo professor Lucas Marte.

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