Três ações simples, mas poderosas — um lembrete diário de que cuidar de si pode ser leve e transformador.

Imagine acordar e, antes mesmo do primeiro gole de café, ser acolhido por uma interface que te convida a viver melhor. Foi assim que nasceu o Gooday: mais do que um exercício de design, uma experiência digital criada para transformar o simples gesto de abrir um app em um ritual de autocuidado.
Desenvolvido como parte de um desafio do curso de UI/UX Design, o projeto representa uma jornada de aprendizado prático sobre como criar uma interface funcional, emocionalmente conectada e visualmente acolhedora. Em um mundo saturado por estímulos e pressa, Gooday propõe o oposto: uma pausa, um respiro, um bom dia.
Fundamentos de UI/UX Aplicados no Gooday
1. Arquitetura da informação centrada no usuário
➜ O fluxo foi desenhado com base nas principais tarefas diárias relacionadas ao bem-estar.
➜ Menu enxuto e direto, categorizando ações em três áreas principais: Bem-estar, Exercícios e Alimentação.
➜ Onboarding fluido com foco em acolhimento e clareza: uso de ilustrações leves e mensagens curtas para guiar o usuário.
2. Hierarquia visual e tipografia
➜ Tipografia humanizada, como Inter ou DM Sans, que favorece a leitura em dispositivos móveis.
➜ Uso estratégico de pesos tipográficos para destacar ações e chamadas importantes.
➜ Alinhamento à esquerda e espaçamento generoso reforçam a ideia de fluidez e leveza.
3. Paleta de cores com propósito emocional
➜ Cores inspiradas no nascer do dia: lavanda, pêssego, azul sereno e branco.
➜ A escolha da paleta visa transmitir tranquilidade e criar um ambiente de foco e acolhimento.
➜ O contraste segue as diretrizes de acessibilidade (WCAG), garantindo legibilidade para todos os públicos.
4. Componentização modular
➜ Design baseado em sistemas: uso de componentes reutilizáveis, como cards, checklists e ícones funcionais.
➜ Interface responsiva com elementos visuais adaptáveis para diferentes tamanhos de tela.
➜ Margens amplas e botões arredondados reforçam o aspecto amigável da UI.
5. Microinterações e transições
➜ Animações suaves para navegação entre seções e confirmação de ações (ex: check-ins, metas diárias).
➜ Feedbacks visuais e táteis (ex: botão que pulsa suavemente ao ser pressionado) reforçam o vínculo emocional.
➜ Transições de tela baseadas em motion design minimalista, simulando o fluxo natural da respiração.
Princípios de UX que guiaram as soluções
➜ Lei de Hick: minimização do número de escolhas em cada tela para facilitar decisões rápidas.
➜ Lei de Fitts: botões grandes e bem posicionados, facilitando o toque em dispositivos móveis.
➜ Design Emocional (Don Norman): estímulo a sentimentos positivos com estética suave, linguagem empática e pequenas recompensas visuais.
➜ Mental Model Matching: o fluxo segue a lógica do usuário, com atalhos intuitivos e nomes autoexplicativos.
➜ First Click Test: prototipagem testada com foco no primeiro clique — otimizando clareza de intenção.
Um app que te deseja bom dia
O Gooday é sobre rotinas que viram rituais. É sobre tecnologia a serviço da gentileza.
E se cada dia pode começar melhor, esse projeto mostra como o design pode ser o primeiro passo — mesmo quando nasce dentro de uma sala de aula. Porque boas ideias, quando bem executadas, ultrapassam o exercício e se transformam em inspiração.
Impacto esperado: Mais do que métricas, emoções
Mesmo sendo uma proposta conceitual, desenvolvida como exercício dentro de um curso, o projeto demonstra como a UI pode ser uma extensão da empatia e como o design pode elevar a experiência digital para além da funcionalidade.
Resultados esperados:
➜ Usuários sentem-se mais conectados à marca e à interface.
➜ A navegação fluida reduz fricção e abandono.
➜ O app reforça hábitos saudáveis com consistência e delicadeza.
Projeto construído durante o curso PRO Figma, ministrado pelo professor Lucas Marte.